terça-feira, 6 de julho de 2010

REFLEXÃO FINAL

Fazendo uma análise e reflexão sobre o meu percurso nesta Unidade Curricular, cabe-me dizer que procurei participar de forma correcta, responsável e positiva nas tarefas desenvolvidas no seio do grupo. Efectuei as leituras pedidas e procurei reflectir sobre as mesmas, dando contributos nos fóruns. Os momentos de  trabalho em  grupo, contribuíram para alargar horizontes e conhecer outras perspectivas. Dado que sou, em primeiro lugar educadora, considero que esta disciplina foi bastante interessante porque fez-nos recordar a análise psicológica dos adolescentes, forneceu-nos a perspectiva dos jovens sobre os media digitais, ao mesmo tempo que procurou situar-mo-nos no universo Nativo/imigrante digital. Alertou-nos também para os perigos do uso indevido de alguns média. Permitu conhecer as potencialidades dos médias na socialização dos adolescentes.


Relativamente às dificuldades sentidas, por vezes foi difícil conciliar a vida profissional com a de estudante, mesmo em regime parcial. Gosto particularmente daquilo que faço na minha área profissional (professora de Matemática e Ciências da Natureza do segundo ciclo do ensino básico) e faço-o sempre com empenho e dedicação. Sou perfeccionista, (de acordo com os meus queridos colegas de grupo) e reconheço também essa qualidade ou defeito dependendo da perspectiva, mas sou assim! :)
Por essa razão nem sempre foi possível acompanhar todos os fóruns com a regularidade que eu desejaria. Senti alguma dificuldade na construção do guião da entrevista utilizando a Wiki, tal como os meus colegas de grupo; Provavelmente por nunca ter trabalhado com um grupo tão alargado. Mas conseguimos encontrar os mecanismos adequados para ultrapassar os receios de ferir susceptibilidades.  O resultado acabou por ser satisfatório e conseguimos ter uma perspectiva dos jovens sobre o media.
Os aspectos positivos desta área curricular foram a diversidade de estratégias utilizadas  e excelente sequência dos temas propostos. Notou-se que havia um fio condutor ao longo do percurso desta unidade curricular. Gostei bastante!


Dado que sou professora e mãe, esta unidade curricular contribuiu para conhecer melhor e reflectir sobre a relação dos jovens com os medias e como estes podem condicionar o seu desenvolvimento pessoal e social. Alertou-me para a necessidade de discutir com os jovens o uso responsável dos média.  
Para finalizar esta reflexão, porque a Internet constitui o média favorito dos jovens adolescentes, gostaria de deixar esta mensagem sobre o uso responsável da Internet.



Porque cada vez mais, é preciso navegar em segurança, fica este registo vídeo para ajudar as famílias nesta nova forma de se relacionar na sociedade actual.

Actividade 4 - UTILIZAÇÃO SOCIAL DOS MEDIA DIGITAIS- A PERSPECTIVA DOS JOVENS

O trabalho apresentado por cada grupo, apesar de ter sido constituído por uma amostra muito pouco significativa, permitiu-nos reflectir relativamente à utilização social de diferentes media digitais. Verificaram-se aspectos comuns nas respostas que os entrevistados apresentaram.
Saliento os seguintes pontos comuns nos adolescentes entrevistados:
  • Têm acesso a computador, Internet e telemóvel;
  • Em média acedem à internet todos os dias, cerca de 2h-3h (quanto maior é a idade mais tempo passam na internet).
  • Usam as redes sociais;
  • Contactam com amigos, colegas e familiares;
  • Alguns usam nicknames, mas a maioria identifica-se com o nome;
  • São poucos os que já criaram um blogue ou site, mas quase nenhum está actualizado;
  • O aspecto de maior consenso verifica-se na ausência de controlo parental relativamente ao uso da internet pelos filhos.

Actividade 4 - Utilização social dos media digitais- A perspectiva dos jovens

Após diversas pesquisas achei pertinente destacar um vídeo que mostra o poder das redes sociais nas Campanhas Eleitorais como por exemplo a que levou Barack Obama à presidência dos Estados Unidos da América. De facto as redes sociais podem ser usadas de forma positiva.....




Esta notícia prende-se com um exemplo concreto que ocorreu recentemente em Portugal e que mostra o poder negativo e mesmo potencialmente destruidor no uso das redes sociais no mercado de capital.

http://economico.sapo.pt/noticias/o-bcp-e-o-poder-das-redes-sociais_94304.html


Pareceu-me importante apresentar também, as conclusões de um estudo da Morgan Stanley sobre a relação dos media com os adolescentes. 
O responsável pelo relatório (Matthew Robson) tem apenas 15 anos e é estagiário nesse banco de investimento.
Um facto ressalta neste estudo, os adolescentes consomem mais do que podem pagar ou querem pagar e, não gostam do Twitter.

1) Televisão
O futebol e as séries são os programas mais procurados. No entanto, são muito selectivos e apenas seguem na televisão as principais. Mostram-se adeptos da TV sem anúncios.

2) Imprensa
Não têm tempo nem paciência para ler jornais devido à sua dimensão e preço. Preferem optar pelos resumos na internet. Os jornais gratuitos são a única excepção.

3) Rádio
Os jovens afastam-se cada vez mais das rádios devido às playlists escolhidas por outros e bastante repetitivas. Preferem optar pelos sites de internet que permitem a criação de um perfil único para cada utilizador.

4) Jogos
Segundo este estudo, os jogos para PC perdem claramente para as consolas. Dificuldades de instalação e facilidades em piratear são os principais argumentos.

5) Marketing
Pop-ups e banners nos sites e formatos tradicionais como os outdoors são quase sempre ignorados. Apenas o marketing viral é bem acolhido, graças ao humor que normalmente é a base destas campanhas.

6) Música
A maioria dos adolescentes recusam-se a pagar pela música. A esmagadora maioria faz downloads ilegais e considera que o preço praticado por sites como o iTunes (0,99 euros por uma música) é excessivo.

7) Cinema
Têm o hábito de ir ao cinema não pelo filme em si, mas pela experiência de ir com os amigos. Ao contrário da música, o download ilegal de filmes não acolhe muitos adeptos, visto a sua qualidade ser normalmente muito duvidosa.

8) Internet
O autor do estudo considera que o Twitter é apenas uma moda, uma vez que os jovens criam as suas contas mas não as actualizam. Não vêem nenhuma mais-valia na sua utilização. Preferem os telemóveis para escrever mensagens curtas e dá-las a conhecer aos seus amigos. Por outro lado, o Facebook tem uma maior importância, uma vez que quase todos os jovens têm a sua própria página que é visitada cerca de quatro vezes por semana.

Para o estudo completo clique aqui

Actividade 4 - UTILIZAÇÃO SOCIAL DOS MEDIA DIGITAIS- A PERSPECTIVA DOS JOVENS

Objectivo:  Identificar as marcas identitárias da adolescência em sites sociais de jovens.

Competências:  Analisar e interpretar a perspectiva juvenil acerca da utilização social dos media digitais.

Tarefas:

1º)  Constituição livre de grupos (máximo de 4 elementos por grupo);

2º) Construção conjunta de um guião de entrevista sobre a utilização social dos media digitais (msn, blogues, redes sociais, etc.),  procurando explorar a perspectiva dos jovens sobre as grandes questões que habitualmente se colocam sobre esta utilização;

3º) Entrevistas a 2/3 jovens, com idade compreendidas entre os 11 e os 17 anos  (prim@s, sobrinh@s, alun@s, ou simplesmente desconhecid@s); análise e interpretação dos conteúdos das entrevistas (suportada por excertos das entrevistas) com apresentação de um pequeno texto de conclusões (4/5 pág.);

4º)  Disponibilização no Fórum, do produto do trabalho de grupo;

5º) Discussão conjunta no Fórum das análises realizadas.

Recursos de aprendizagem utilizados:


Huffaker, D.; Calvert, S. (2008). Gender, Identity and Language Use in Teenage Blogs. In Journal of Computater-Mediated Comunication, 10 (2), article 1.

Schmitt, K.; Dayanim, S.; & Matthias, S. (2008). Personal Homepage Construction as an Expression of Social Development. In Development Psychology, 44 (2), 496-506.

Schoen-Ferreira, T.; Aznar-Faria, M.; Silvares, E. (2003). A construção da identidade em adolescentes: Um estudo exploratório. In Estudos de Psicologia, 8 (1), 107-115.

Weber, S.; Mitchell, C. (2008). Imaging, Keyboarding, and Posting Identities: Young People and New Media Technologies. In Youth, Identity, and Digital Media: 25-47.

Stern, S. (2008). Producing Sites, Exploring Identities: Youth Online Authorship. In Youth, Identity, and Digital Media: 95-117.

Boyd, D. (2008). Why Youth Social Network Sites: The Role of Networked Publics in Teenage Social Life. In Youth, Identity, and Digital Media: 119-142.

Stald, G. (2008). Mobile Identity: Youth, Identity, and Mobile Communication Media. In Youth, Identity, and Digital Media: 143-164.

Goldman, S.; Booker, A., & McDermott, M. (2008). Mixing the Digital, Social, and Cultural: Learning, Identity, and Agency in Youth Participation. In Youth, Identity, and Digital Media: 185-206.

Yardi, S. (2008). Whispers in the Classroom. In Digital Youth, Inovation, and the Unexpected: 143-164.

http://cies.iscte.pt/destaques/documents/E-Generation.pdf




Reflexão sobre as tarefas:

Manteve-se o grupo de trabalho por considerarmos que é um grupo heterogéneo e complementar.
A construção conjunta do guião da entrevista foi realizada numa Wiki por sugestão de uma colega deste Mestrado. A proposta foi de imediato aceite pela docente da disciplina e iniciaram-se os trabalhos. Houve de início, alguma dificuldade em contruir de forma colaborativa o guião. No que me toca (em conversa com colegas de grupo que tinham a mesma opinião) houve alguns receios em "apagar" aquilo que tinha sido escrito por outros colegas. Foi de início uma tarefa algo sinuosa, mas que acabou por contribuiu para encontrar-mos as soluções mais adequadas às dificuldades que enfrentávamos. Trabalhar de forma colaborativa, em grande grupo, com um grupo heterogéneo e que não conhecemos pessoalmente, constituiu um desafio par todos nós que acabou por dar frutos. Após ter conseguido um guião conjunto, iniciou-se a organização das tarefas para a realização das entrevistas no terreno. Os elementos do grupo que trabalhavam directamente com jovens em meio escolar (Alcino, Áurea e Nuno), efectuaram uma entrevista cada e gravaram-na. Efectuaram-se as respectivas transcrições e a colega Luísa iniciou a análise das três. Depois continuamos a análise conjunta, usando um googledoc e  finalizamos o texto.O resultado final foi apresentado num site elaborado para o efeito.


Trabalho final resultante das entrevistas realizadas:


http://paulopes.com/MDSjovensMedia.htm

Actividade 3 - MEDIA DIGITAL E CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE SOCIAL

O texto que traduzimos foi elaborado com base num trabalho de investigação conduzido por Danah Boyd, sobre o papel das redes públicas na vida social dos adolescentes nos Estados Unidos.


Aponto aqui as principais conclusões desse estudo:


O público representa um papel fundamental no desenvolvimento de cada indivíduo, é o contexto privilegiado para a formação e a exposição da identidade social. As normas e regras sociais são reforçadas ou reprimidas perante o público, sendo que a sua aprendizagem tem de se realizar através de actuações de tentativa e erro. A criação da identidade desenvolve-se, em grande parte, através da interacção com os outros. O adolescente tem de gerir as impressões e as opiniões dos outros, de forma a começar a se inserir em determinado mundo social. Este processo deve ser percorrido por cada jovem, mas os adultos são fundamentais na mediação deste processo. Não podemos pensar que conseguimos proteger os jovens da vida pública, temos de os deixar cometer erros e aprender com esses erros, mas sermos capazes de ser guias deste desenvolvimento.

Actividade 3 - MEDIA DIGITAL E CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE SOCIAL

Descobri esta entrevista feita a um adulto que é professor universitário na área das tecnologias multimédia e confirma a influência dos média na vida dos jovens. Os jovens usam os média para comunicar e relacionar-se em primeiro lugar, estão de certa forma dependentes dos media digitais. Estes fazem parte integrante das suas vidas, são nativos digitais.  Pareceu interessante partilhar o ponto de vista de um adulto que lida diariamente com adolescentes. Apesar de não ser um estudo considerado válido, pareceu-me interessante, porque veio apoiar de certa forma o que os nossos entrevistados disseram nas entrevistas que efectuamos.A influência dos media na vida dos jovens - entrevista

Actividade 3 - MEDIA DIGITAL E CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE SOCIAL





Objectivo: Reconhecer a influência dos media digitais na construção da identidade social dos jovens.

Competências: Analisar e discutir o papel dos media digitais na construção da identidade social dos jovens.

Tarefas:

1º) Constituição livre dos grupos de trabalho, dando indicação no respectivo Fórum de Trabalho dos nomes dos elementos (máximo de 4 elementos);
2º) Leitura e elaboração de uma síntese do texto, com base nos seguintes aspectos:
  • apresentação do estudo;
  • objectivos do mesmo;
  • principais resultados e
  • principais conclusões;
3º) Apresentação no Fórum das sínteses;
4º) Discussão conjunta das sínteses apresentadas pelos diversos grupos.


Reflexão sobre as tarefas:

Dado que já tinha trabalhado com a Luísa, o Alcino e o Nuno, e o trabalho tinha corrido bem, resolvemos manter o grupo.
Cada elemento do grupo procurou traduzir um parte do texto escolhido para análise. Fomos procurando esclarecer as nossas dúvidas nas traduções através do Messenger e construímos a síntese recorrendo a um Googledoc. No final, o Nuno teve a ideia de construir um site onde colocássemos o resultado do nosso trabalho de forma clara e para todos mesmo :) 

Trabalho de grupo:
http://www.paulopes.com/MDS1.htm

Recurso de aprendizagem usado na análise:

Boyd, D. (2008). Why Youth  Social Network Sites: The Role of Networked Publics in Teenage Social Life. In Youth, Identity, and Digital Media: 119-142.




Outros recursos:


http://cies.iscte.pt/destaques/documents/E-Generation.pdf

Actividade 2 - IDENTIDADE SOCIAL NA ADOLESCÊNCIA

Apresento aqui algumas reflexões sobre as teorias de desenvolvimento que serviram de base ao desenvolvimento das tarefas nesta actividade.
De acordo com a teoria psicossocial de Erikson, a tarefa mais importante da adolescência é a construção da identidade.
Construir uma identidade, para Erikson (1972), implica definir quem a pessoa é, quais são os seus valores e quais as direcções que deseja seguir pela vida. O autor entende que identidade é uma concepção de si mesmo, composta de valores, crenças e metas com os quais o indivíduo está solidamente comprometido.
A formação da identidade recebe a influência de factores intrapessoais, de factores interpessoais e de factores culturais.
Esse sentimento de ter uma identidade pessoal dá-se de duas formas: a primeira é perceber-se como sendo o mesmo e contínuo no espaço e no tempo; e a segunda é perceber que os outros reconhecem essa semelhança e continuidade.

Marcia(1966) apresenta duas dimensões essenciais na formação de qualquer identidade pelo adolescente: uma crise ou exploração e um comprometimento ou compromisso.
Por crise ou exploração, Marcia entende o período de tomada de decisão, quando antigos valores e antigas escolhas são reexaminados, podendo ser repentinamente ou gradualmente.
Na segunda dimensão, comprometimento ou compromisso, Marcia supõe que o indivíduo tenha realizado uma escolha relativamente firme, servindo como base ou guia para a sua acção. O resultado desejado da exploração é o comprometimento com algum papel específico, alguma determinada ideologia. O comprometimento é medido pelo grau de investimento pessoal que o indivíduo expressa. Os compromissos correspondem às questões que o indivíduo mais valoriza e com as quais mais se preocupa, reflectindo o sentimento de identidade pessoal.

Kimmel e Weiner (1998) resumem os compromissos em três atitudes: atitudes ideológicas (valores e crenças que guiam as acções) atitudes ocupacionais (objectivos educativos e profissionais) e atitudes interpessoais (orientação de género que influencia as amizades e relacionamentos amorosos).

Para Marcia existem 4 estados de identidade: execução, moratória, difusão e construção.
No estado de execução, o adolescente persegue metas ideológicas e profissionais eleitas por outros (pais, figuras de autoridade…). Não experimenta uma crise de identidade. Pode ser o estado inicial do processo de formação da identidade adulta, partindo dos valores infantis.
No estado da moratória, os comprometimentos são adiados e o adolescente debate-se com temas profissionais ou ideológicos. Está passando por uma crise de identidade e não definiu as suas escolhas.
No estado de Construção de identidade, o jovem faz as suas escolhas e persegue metas profissionais ou ideológicas. Atravessou a crise e chegou ao comprometimento.
No estado de Difusão de identidade, o adolescente não está no meio de uma crise, embora possa ter havido uma no passado, e não chegou a nenhum comprometimento.
Marcia considerou os estados da moratória e construção da identidade os mais elevados no processo de desenvolvimento da identidade pessoal, pois estes podem ser considerados autoconstruídos.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Actividade 2 - IDENTIDADE SOCIAL NA ADOLESCÊNCIA

Alguns textos/estudos apresentados por colegas que eu gostaria de destacar:


A notícia que segue refere que "a geração de usuários da Internet nascida depois de 1990 - década da popularização da rede - pode estar crescendo com uma visão perigosa a respeito do mundo e da sua própria identidade, sugere um psicanalista inglês". É uma notícia que não deve ser subestimada e pode servir de base a estudos nessa área, de forma a aprofundar e estabelecer conexões entre a construção da identidade na adolescência e o uso dos media.

http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI2988818-EI4802,00-Redes+sociais+podem+causar+crise+de+identidade+diz+psiquiatra.html

Pesquisei também diversos vídeos relacionados com a temática desta actividade e gostaria de destacar aquele que se segue, porque mostra de forma sintética e apelativa  as diferentes fases do desenvolvimento psicossocial de acordo como psiquiatra Erik Erikson.
A teoria do desenvolvimento psicossocial de Erik Erikson, prediz que o crescimento psicológico ocorre através de estágios e fases, não ocorre ao acaso e depende da interacção da pessoa com o meio que a rodeia. Cada estágio é atravessado por uma crise psicossocial entre uma vertente positiva e uma vertente negativa. As duas vertentes são necessárias mas é essencial que se sobreponha a positiva. A forma como cada crise é ultrapassada ao longo de todos os estágios irá influenciar a capacidade para se resolverem conflitos inerentes à vida. Esta teoria concebe o desenvolvimento em 8 estágios, um dos quais se situa no período da adolescência.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Actividade 2 - IDENTIDADE SOCIAL NA ADOLESCÊNCIA


Objectivo: Identificar as características e discutir o processo de construção de identidade na adolescência.


Competências: Analisar o processo de construção da identidade durante o período da adolescência.

Tarefas:

1º) Leitura individual e elaboração de uma síntese dos textos disponibilizados;

2º) Discussão dos textos trabalhados num Fórum, moderado pelo Professor.

Reflexão sobre as tarefas:

Iniciei esta tarefa com a leitura dos textos disponibilizados pela professora. Efectuei a tradução dos recursos  de língua inglesa e procurei fazer um resumo de cada um, para poder integra-me no debate acerca deste tema. Esta tarefa constituiu a base, o pilar  dos temas focados nas actividades seguintes, dado que serviu para introduzir dados teóricos sobre a psicologia  do período da adolescência.





Recursos de aprendizagem utilizados:

Schoen-Ferreira, T.; Aznar-Faria, M.; Silvares, E. (2003). A construção da identidade em adolescentes: Um estudo exploratório. In Estudos de Psicologia, 8 (1), 107-115.

Huffaker, D.; Calvert, S. (2008). Gender, Identity and Language Use in Teenage Blogs. In Journal of Computater-Mediated Comunication, 10 (2), article 1.

Schmitt, K.; Dayanim, S.; & Matthias, S. (2008). Personal Homepage Construction as an Expression of Social Development. In Development Psychology, 44 (2), 496-506.

CULTURA DIGITAL - TERMINOLOGIA

Iniciamos esta tarefa com a escolha de termos para a construção de um glossário de termos digitais. A minha escolha foi a seguinte:


Termos:

Grazing
Groups/Communities
Instant Messaging (IM)

Foi um tarefa que procurei construir ao longo do tempo, dado que esta constituiu uma parte de um trabalho de grupo e o objectivo era a familiarização com a terminologia usada na cultura digital antes do final da Unidade Curricular.
A tarefa de construção do glossário foi concluída dentro do prazo estabelecido.Tive alguma dificuldade em encontrar o significado de forma precisa, do termo "Grazing". Depois de pesquisar em diversas fontes (internet, livros, dicionários em papel, contactos com nativos em Língua Inglesa), não encontrei resposta às minhas dúvidas. Solucionei a questão com um pedido de colaboração no fórum, o esclarecimento chegou por parte do colega Alcino. Bem haja!

Fica aqui o registo da minha pesquisa:

Grazing
Grazing pode ser traduzido no seu sentido mais literal, como "petiscar" (no sentido de substituir uma refeição tradicional pela prova de pequenas quantidades de muitas coisas diferentes). Este conceito, aplicado como metáfora aos media digitais significará então,consultar superficialmente muitas fontes e formatos diferentes sobre o mesmo assunto, sem pretender uma leitura aprofundada de qualquer um deles.

Groups/Comunity
Tradução: Grupos/comunidades
São grupos de pessoas que utilizam as redes que existem na internet para se juntar com base em características comuns. Estes grupos têm características comunicativas como áreas de discussão, partilha de fotografias e planificação de eventos.


Instant Messaging (IM)
Tradução: mensageiro instantâneo ou comunicador instantâneo. Instant Messaging é uma aplicação que permite o envio e a recepção de mensagens de texto em tempo real. Através destes programas o usuário é informado quando algum dos seus amigos, registado na lista de contactos, está “online”.
Normalmente estes programas incorporam diversos outros recursos, como envio de figuras ou imagens animadas, conversação em aúdio - utilizando as caixas de som e microfone do sistema, além de video conferência.
Alguns exemplos:
§ Windows Live Messenger - Software da Microsoft que utiliza o protocolo MSNP;
§ Yahoo! Messenger - Software mensageiro do portal Yahoo! que utiliza o protoco YMSG;
§ Skype - Famoso pelo serviço de voz sobre IP.

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Instant_Messaging - acedido em 9 de Abril de 2010.


Reflexão sobre a tarefa:

Esta tarefa, sendo individual, considero que é mais fácil de cumprir, dado que apenas dependemos de nós próprios para encontrar soluções, não precisamos de concertar ideias, trocar opiniões para construir o produto final. 
A ideia de construir um glossário dividindo os termos pelos alunos pareceu-me interessante, porque permitiu que cada um escolhesse os termos que queria desenvolver de forma a contribuir para o grupo da melhor forma. Tivemos ainda hipótese de acrescentar termos o que proporcionou alguma liberdade na escolha dos termos a definir.  O glossário construído constitui uma óptima ferramenta de consulta, dado que possui várias possibilidades de entradas, o que permite um consulta rápida adaptada às necessidades de pesquisa das pessoas que o consultam. Considero que foi uma tarefa enriquecedora para todos e reutilizável.

Actividade 1 - PERFIL DE UM ESTUDANTE DIGITAL

Este trabalho iniciou-se com a leitura dos diferentes documentos disponibilizados pela Professora. Após algum tempo de reflexão e pesquisa individual, dividimos as tarefas procurando valorizar as características de cada elemento do grupo de forma a maximizar o produto final. Considero que fomos um grupo heterogéneo mas com capacidades complementares, o que se tornou vantajoso em trabalho de grupo. Foi extremamente gratificante trabalhar no seio destes elementos, dado que partilhamos a nossas dúvidas, ajuda-mo-nos mutuamente e enriquecemos os nossos saberes e reflexões.


Relativamente à discussão em fórum, proposta pela professora, gostaria de tecer alguns comentários.
De facto as crianças que temos hoje nas nossas salas de aula, são nativos digitais e a maioria dos professores é imigrante digital. É um facto!
Mesmo aqueles que usam as tecnologias nas suas aulas, são diferentes dos nativos, talvez até em termos de química cerebral (acredito que sim). As crianças convivem desde tenra idade com essa tecnologia e são estimuladas usando essa tecnologia, logo o cérebro tem de ser diferente.(vejam o estudo publicado por Gary Small, director do Centro de Pesquisa em Memória e Envelhecimento da Universidade da Califórnia (Ucla).


Relativamente à primeira questão: Que desafios se colocam a quem tem a tarefa de os instruir/formar?
O desafio é enorme, é sobretudo importante deixar de transmitir apenas conhecimento aos seus alunos, mas sim ensinar a pensar, a adaptar-se, a ser criativo e inovador.
A relação professor/aluno deverá ser mais na base do professor orientador das aprendizagens dos seus alunos,os espaços deveriam ser radicalmente diferente, convidativos para a aprendizagem colaborativa obrigando a alteração na gestão do tempo para a aprendizagem.  Os modelos de ensino/aprendizagem colaborativos e em rede, que são tão proclamados, não se compadecem com campainhas e salas de aula fechadas ao exterior.

Em relação à segunda questão colocada pela professora.
Estarão melhor preparados para o futuro, do que as gerações que se encontram activas profissionalmente, mas que não nasceram no contexto tecnológico que se assiste nos dias de hoje? Se sim, em que aspectos?

Penso que sim, estarão melhor preparados. Os nativos digitais, são jovens criativos, com capacidade de auto-formação e capazes de se adaptar às exigências do mercado de trabalho altamente competitivos.

Actividade 1 - PERFIL DE UM ESTUDANTE DIGITAL

Objectivo:  Identificar e discutir as características atribuídas ao estudante digital.


Competências:  Definir o perfil do estudante digital.



Tarefas:
1º) Constituição livre dos grupos de trabalho (máximo 4 elementos por grupo);
2º) Leitura e análise dos textos disponibilizados;
3º) Elaboração do perfil do estudante digital, num documento de Powerpoint (máximo 8 slides);
4º) Apresentação do trabalho no Fórum; 
5º) Discussão no Fórum dos trabalhos apresentados.

Formamos  um grupo de quatro elementos (dois masculinos e dois femininos), o que proporcionou muito equilíbrio na tarefa que nos foi proposta.
Efectuamos a leitura dos textos, depois de dividir tarefas relativamente à tradução. Reunimos com frequência no Messenger de forma a trocar impressões e concertar ideias para a realização do Powerpoint final.




































Após diversas pesquisas e reflexões foi-nos possível construir o PowerPoint que se segue. As tarefas foram divididas por todos e cada um deu um contributo fundamental para que o resultado final aparecesse com a qualidade desejada e atempadamente.

ApresentacaoNativosD2_1_1_
















Reflexão sobre as tarefas:
O grupo funcionou muito bem, conseguimos enriquecer os nossos conhecimentos e reflectimos muito sobre a temática “nativo digital/imigrante digital”. Procuramos situarmo-nos na temática, bem como os nossos filhos. Foi interessante verificar que estamos todos próximos do nativo digital, mas os nossos filhos são sem sombra de dúvida Nativos digitais. Nasceram na era digital......












Os textos de apoio foram os seguintes:















Prensky, M. (2004) The Emerging Online Life of the Digital Native: What they do differently because of technology and how they do it. 1-14.

Prensky, M. (2001) Digital natives, digital immigrants. In On The Horizon (Vol9, nº 5). NCB University Press.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Actividade 1 - PERFIL DE UM ESTUDANTE DIGITAL

Pesquisei diversos vídeos sobre a temática "Nativo digital/Imigrante digital" e descobri este que me chamou a atenção, não só pela música que corre rapidamente (tal com os procedimentos dos nativos digitais:) ), bem como o conteúdo que é esclarecedor relativamente às competências tecnológicas dos Nativos Digitais.